sexta-feira, 6 de março de 2009

isto de aturar experts todos os dias...

Qualquer dia farto-me deles... eheh, é óbvio que não, mas quase dá vontade disso, tamanha é a sorte que tenho tido nas aulas mais recentes a que estou vinculado. O assunto de cada uma parece introduzido por quem primeiro o questionou ou deu uma explicação convincente. Mega.

De resto, experimentei hoje pela primeira vez uma wig party, com uma peruca emprestada, mas valeu pela iniciativa e por ver uma maluqueira de geekzinhos da ciência aos pinchos a dançar kuduro. Espectacular! :)

quinta-feira, 5 de março de 2009

reflexão do dia

mayra andrade é muito bom material.

quarta-feira, 4 de março de 2009

trips

Podia começar com a Viagem de Miguel Torga, mas como este não é um blog pseudo, não dá. :D
Na verdade nem conheço bem o poema, mas um amigo meu dedicou-o a outro quando o último foi de Erasmus (só mesmo para clarificar, o resultado de uma forte amizade entre ambos e muito devaneio do primeiro), recentemente, para Brno, essa terra a uma letra de distância do meu nome, onde um dia nasceu a Genética, à pala de muita ervilheira e um monge sem nada que fazer... (é natural que faça menções a assuntos que rodeiem a Biologia, é a minha área profissional, por isso tenho muita treta a vir daí)

Isto porque estou a planear uma viage para as férias da Páscoa, e a cena das low costs dão cabo à mioleira dum gajo. Variáveis como passar um dia inteiro no aeroporto a fazer escala, levar só a bagagem de mão onde só cabe quase um mini-kit de sobrevivência (sem possibilidade de regressar com recuerdos... :P ), aqueles assentos minúsculos e extremamente confortáveis da Ryanair em que nunca em qualquer outro veículo/meio de transporte vi tal piada de mau gosto (a combinar com a combinação de cores que escolheram), as inúúúúmeras low costs que existem agora que obrigam a abrir pai 30 separadores do Firefox para acabarmos 4 horas depois sem viagem nenhuma e a fazer as contas às míseras horas que faltam até o alarme do telemóvel tocar de manhã... Posso estar a parecer picuinhas (palavra horrível, mas para a qual agora não encontro alternativa), mas há que atentar no facto de que não as considero situações exclusivas, antes coisas aborrecidas que obviamente preferiria evitar. Concluindo, pra já não há viage nenhuma... :P

Por hoje não há paciência para mais, amanhã liga-se mais tempo a rebarbadeira... :)

terça-feira, 3 de março de 2009

Day 2...

Cá estou eu de novo, para mais uma intervenção.
Bora lá abanar com a opinião pública! =D
Então... pouco depois do meu post anterior (o primeiro e único, por sinal...), lembrei-me de duas coisas que devia também ter explicado (se bem que isso teria tornado o primeiro post ainda maior, daí que desse prisma já se calhar acho que foi melhor ter-me esquecido) - a minha urge por explicar este tipo de cenas é mais no sentido de que quão melhor me der a entender, melhor me darei a entender, tipo nas opiniões "a sério", ou a falar de algum assunto em concreto. São elas (as duas coisas a explicar, não as "a sério") o endereço do blog, e o título do blog.

O endereço do blog (clausura-social.blogspot.com), nasceu após uma série infrutífera de outras tentativas, na medida em que já havia um blog com esse nome (com o nome dessas tentativas, logicamente). São exemplos "mais-um-blog", "azul-escuro", entre outros. Clausura social na medida em que hoje em dia, nenhum ser humano, a não ser que se esconda (apesar de uma opção tautologicamente inválida no respeitante à ideia base desta frase), que deserde, vá para a Antártida ou uma coisa do género, é livre. Ou seja, basicamente, qualquer indivíduo que viva em sociedade, está inerentemente limitado pelas regras desta, não havendo sequer a possibilidade de escolher não as inserir no seu plano de vida. E isto acaba por ser, segundo a minha análise, um atentado à liberdade, já que ninguém é forçado a acatar seja o que fôr e a pensar de determinada maneira, estabelecida por outrém como resultado da bagagem cultural e mecânicas de funcionamento em sociedade acumuladas ao longo dos tempos. (escrevo frases muito longas, é uma trampa, eu sei, mas é difícil evita-lo, e não tenho paciência para estar a reformular raciocínios deste nível de abstração) Dessa forma, considero que cada um de nós vive enclausurado na sua respectiva sociedade, obrigado a seguir as suas regras, modulado e pressionado a pensar o que ela dita. Até consigo conceber que a ideia original tenha sido bem intencionada, naquela de conferir harmonia aos povos, e permitir uma existência tão pacífica quanto possível, através da colecção (um dia em que me julgue capaz, dou a minha opinião sobre o polémico novo artigo ortográfico, ou, da forma que o vejo, "o combate das inércias") de convenções, mas a coisa descambou de tal maneira que hoje em dia vivemos agrilhoados a essa manifestação de convivência. Espero ter-me feito entender :P

Azul-escuro tem uma explicação bem mais simples, e esta é a de que gosto muito dessa(s) palavra(s), da forma como soa(m), e do que me evoca(m) quando a(s) ouço ou penso nela(s). Sei que foi chata esta frase, por causa da cena dos parênteses, mas não sei mesmo como designar a "expressão" e não me apetece estar a procurar a "regra". (foda-se, só aspas! :P) Tenho também de referir que compreendo que seja um título a roçar, ou mesmo a esfregar-se espreguiçadamente, no pseudo-intelectualismo, que alerto logo no subtítulo querer evitar, mas muito do pseudo-intelectualismo desaparece (também pode acentuar-se...) quando conhecemos o seu emissor. Porque a ideia, se nascer genuína, é despida de ruído. Por isso há que dar o benefício da dúvida, ou da incerteza, que acho que seja um termo melhor para esta expressão (duas vezes no mesmo parágrafo... o sono não me dá alternativas agradáveis, por isso ficam assim, repetidas).

E pronto, julgo já ter feito uma introdução bem porreira ao blog, ainda que como hoje se viu, é bem possível que se voltem a verificar novas modificações ou acrescentamentos. Moving on... posso finalmente passar ao que interessa, que é falar de coisas, que acontecem, em que eu penso, que alguém disse, qualquer cenário que passe no meu filtro de interesse.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Criei um blog!

Criei um blog. Como tal, acho que posso inicia-lo explicando o que me motivou a tal.
Como a esquematização é dito que facilita a digestão das ideias, ficam aqui descritos os vários passos por ordem cronológica:

- inicialmente não ia com blogs:
. nunca compreendi o interesse dos blogs - quem decide fazer um, tudo bem, cada um faz o que lhe lhe dá na telha se não xatear os outros, mas pensar no que levaria as pessoas a procurar um blog, onde a probabilidade de encontraram uma ideia ou opinião que pouco ou nenhum valor lhes tivesse, eventualmente (provavelmente...) ainda mal escrita (pessoas que saibam escrever arranjam um buraco qualquer onde as publicar...), era decididamente elevada, fazia-me muita confusão; (o tamanho da frase torna-a confusa, ainda que esteja correcta, e isso seguramente se reparará facilmente, é uma das minhas falhas "literárias"... ficam já avisados)
. para ler algo interessante não faltam boas revistas, jornais, livros, websites, a fornecer bom material.

- entretanto mudei de opinião:
. tenho lido/visto coisas muito interessantes em blogs;
. pensei melhor, e muita gente, mesmo não se dedicando de todo à escrita, pensa em coisas engraçadas e/ou interessantes, e a sua essência e qualidade não se perde quando as transmitem para a escrita; (parece redundante da ideia anterior, mas esta é uma conclusão mais geral, não se refere apenas a blogs)
. o gajo da série Californication tem um blog e farta-se de dar uso ao berbequim;
. no meio de tanta gente, deve haver alguém que consiga retirar algum gozo ou utilidade daquilo que me vai preenchendo o pensamento;
. os blogs são extremamente pouco chatos - porque não obrigam ninguém a estar a ouvir uma pessoa chata durante uma eternidade só porque tem uma ideia ou conhecimento que queremos adquirir: a qualquer momento passamos um parágrafo à frente de encontro ao que é a razão de os estarmos a consultar, e podemos mesmo lê-los simplesmente à velocidade que nos interessa, com ou sem pausas, ou mesmo abandar a leitura se vemos que aquilo está a descambar para um aterro sanitário;
. eventualmente acabo por me esquecer das minhas ideias, mesmo quando as acho interessantes, e assim arranjei uma forma de as registar.

Não sei se enumerei todas as razões importantes (discordo veemente com aquela "máxima" de que "se não nos recordamos de algo, esse algo não é relevante"), mas creio que é basicamente isto. Mesmo assim, vou sempre a tempo de completar com mais alguma que seja, num futuro post doutro dia.

Finalizando, só a meio de estar a escrever este texto me lembrei que era bem melhor tê-lo feito em Inglês, para alargar o meu raio de acção a um número grotescamente maior de pessoas, mas não me apeteceu estar a recomeçar, principalmente tendo a noção de que não há como comunicar na Língua Materna (neste caso tão belamente expressiva, ainda que muitas vezes pouco objectiva). Desse modo, para já fico-me pela língua de Queiroz (acho que também merece indubitavelmente o tributo :) ), e depois logo se vê se mudo ou não. Ah, e o smilezinho faz parte da linguagem... Concordo que seja discutível a sua pertinência estética, mas ajuda a reforçar a expressividade, logo lhe reconheço justo o direito a fazer parte da minha escrita, que tantas vezes se revela um obstáculo quando me quero dar a entender.

E é isto, por enquanto.